Marília, no interior paulista, guarda um passado surpreendente: milhões de anos atrás, a região era habitada por gigantes pré-históricos. Desde a descoberta do primeiro fóssil em 1993 até os achados recentes, a cidade se tornou referência na paleontologia brasileira.
O primeiro vestígio de dinossauro na cidade foi encontrado pelo paleontólogo William Nava em 1993, um osso de titanossauro que marcou o início das pesquisas na região. Em 2009, um titanossauro quase completo foi desenterrado, com boa parte da coluna vertebral preservada, consolidando Marília como um ponto importante para estudos sobre os gigantes do período Cretáceo.
Mais recentemente, em 2021, durante obras de duplicação da Rodovia SP-333, um fêmur de titanossauro com cerca de 1,5 metro foi descoberto. Achados como esse reforçam que a cidade foi um verdadeiro “parque de dinossauros” há milhões de anos.
O Museu de Paleontologia de Marília preserva esses e outros fósseis encontrados na região, incluindo ossos de crocodilos antigos, peixes e ovos fossilizados. Com um acervo único no Brasil, o museu é um verdadeiro portal para o passado, mostrando a diversidade de espécies que já habitaram o interior paulista.
Cada fragmento encontrado em Marília conta uma história de milhões de anos, revelando um passado gigante e fascinante que continua sendo estudado e admirado por cientistas e visitantes.