A Vigilância Sanitária de Marília iniciou uma operação rigorosa de fiscalização em bares, adegas e restaurantes da cidade, com o objetivo de identificar e retirar de circulação bebidas alcoólicas suspeitas de adulteração. A medida busca evitar que produtos contaminados com metanol continuem sendo comercializados, colocando em risco a saúde da população.
O metanol, substância tóxica e potencialmente letal, já foi responsável por diversas mortes no Estado de São Paulo e em outras regiões do Brasil. A ingestão acidental, geralmente causada por bebidas falsificadas, pode provocar cegueira, falência renal e até óbito. Nos últimos meses, a Polícia Civil e a Polícia Federal também têm descoberto fábricas clandestinas em diferentes estados, revelando a dimensão do problema e a atuação de organizações criminosas especializadas na produção ilegal de bebidas alcoólicas.
Durante as inspeções em Marília, os agentes da Vigilância Sanitária exigem notas fiscais, verificam rótulos, embalagens e observam a conformidade dos produtos com as normas vigentes. A ação tem caráter preventivo e educativo, mas também punitivo: estabelecimentos que apresentarem irregularidades poderão ser autuados, ter mercadorias apreendidas e até sofrer interdição temporária.
A população também pode colaborar com a fiscalização, denunciando locais suspeitos ou produtos com aparência duvidosa. A recomendação é que o consumidor sempre verifique o rótulo, a embalagem e desconfie de preços muito abaixo do mercado.
Além de Marília, outras cidades paulistas intensificaram operações semelhantes, após o aumento de casos de intoxicação e a identificação de grandes redes de falsificação pelo país. A mobilização estadual busca responsabilizar fabricantes e distribuidores ilegais, além de proteger a vida dos cidadãos.
